Foto: Divulgação/No Sofá
Depois de romper parceria com o grupo de empresários Bandeirantes, a diretoria do Francisco Beltrão Futebol Clube apostou todas as suas fichas no ex-volante da equipe e empresário Léo Cunha, da Full Scaut, de Curitiba, e ganhou ainda a parceria do seu ex-zagueiro Alexandre Luz, da Luz Sports, também da capital paranaense. E, juntos, os dois ex-jogadores Beltronenses anunciaram o novo comandante da equipe para a disputa da Divisão de Acesso, que começa no dia 20 de julho.
Depois de perder o técnico Rafael Andrade, que foi embora junto com a maioria dos atletas do grupo Bandeirantes, a diretoria apresentou ontem , dia 10, o técnico Paulo Miranda, que comandou o Genus, de Porto Velho (RO) neste primeiro semestre e, no ano passado, estava treinando o Oeste, na terceira divisão do Campeonato Catarinense. Ele ainda está começando a sua carreira como treinador, já fez estágio com grandes do futebol, como Abel Braga, do Inter, e Marcelo Oliveira, do Cruzeiro. Mas Paulo Miranda é muito conhecido pela sua carreira como jogador, pois era um volante respeitado em todo o país, tendo passagens por equipes como Paraná Clube, Atlético-PR, Vasco da Gama, Cruzeiro, Flamengo e Bordeaux (FRA). Natural de São Paulo, o ex-jogador foi morar em Curitiba quando ainda era muito novo e hoje se considera paranaense.
"Espero utilizar o meu bom trânsito nos clubes que passei para conseguir jogadores para o Francisco Beltrão FC. O Léo e o Alexandre jogaram na equipe e sabem da força que a torcida tem nas arquibancadas. Todos querem ver o clube de volta à primeira divisão, estamos apostando nisso", disse Paulo Miranda, nesta sexta-feira, dia 6, por telefone, ao J de B. Há ainda 45 dias até o início da competição e o comandante considera suficiente para buscar o acesso. "Vamos trazer atletas que já estão em atividade e isso vai facilitar bastante. Gosto muito de valorizar os jogadores da casa, sei da importância que isso tem para o município. No Francisco Beltrão, quero avaliar alguns possíveis talentos", acrescenta Paulo Miranda.
Léo Cunha, que defendeu o Coritiba por quase uma década, jogou no Francisco Beltrão FC em 1999, no ano em que o clube conseguiu sua melhor campanha em sua história, ficando em quinto lugar na primeira divisão. "O time merece voltar para a primeira divisão. É uma tradição muito grande e uma torcida apaixonada, vamos fazer um bom trabalho para brigar pelo título", comenta Léo Cunha. Alexandre Luz foi zagueiro do time beltronense em 2003, quando o Beltrão FC disputou a Copa Sesquicentenário. Ele era o grande destaque do time, tanto que depois foi contratado também pelo Coritiba. "A chegada do Paulo Miranda vai agregar valor ao time, estamos estudando os nomes dos atletas e queremos fazer o Beltrão FC voltar à primeira divisão", comenta Alexandre.
Fim da carreira de jogador
Em 2010, o volante Paulo Miranda teve uma passagem pelo Deportivo Anzoátegui, de Puerto La Cruz, da Venezuela. Foi um de seus últimos clubes como jogador profissional. Naquela época, em entrevista à Rede Globo, o ex-jogador disse que viveu seu melhor momento com a camisa do Vasco da Gama. "É o meu time de coração. Se um dia tivesse um jogo de despedida, gostaria que fosse com a camisa do Vasco.
Minha frustração foi ter sido três vezes vice numa época em que o Flamengo só conquistava estaduais e nós vencíamos os títulos mais importantes. Mas não tem preço a alegria que senti ao ser campeão do Torneio Rio-São Paulo, do Campeonato Brasileiro e, principalmente da Copa Mercosul com aquela virada sobre o Palmeiras. Em São Januário, vivi a melhor fase da minha carreira", recordou, em entrevista ao Globo Esporte.
O presidente do Francisco Beltrão FC, Antônio Jacir Gonçalves da Silva, ” Kinkas”, disse que ainda aguarda uma sinalização do município para a reestruturação da iluminação do Estádio Anilado. A equipe estreia na Divisão de Acesso dia 20 de julho, fora de casa, contra o Paranavaí. Na sequência, dia 23, uma quarta-feira, o confronto é em casa contra a forte equipe do Foz do Iguaçu, do técnico Ivair Cenci. Certamente o clube vai precisar da iluminação para não precisar fazer o jogo à tarde, como aconteceu no ano passado. "Se no ano passado tivemos um bom público em horário de trabalho, imagina como vai ser se os jogos forem feitos à noite. Estamos conversando com a Secretaria de Esportes para resolver essa situação", diz o presidente do clube Beltronense.
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